sexta-feira, 19 de setembro de 2008

A vida é bela, sempre

Apesar dessas confissões bizarras, não se enganem: eu sei que a vida é bela. Sou feliz quase o tempo todo, relativamente bem resolvida e sempre otimista.

Se essas experiências que tive na adolescência me fizeram meio durona, outros problemas pelos quais passei durante os "meus vinte anos" me fizeram redescobrir a doçura. Ah, sim, o episódio da morte do meu pai não foi a pior coisa que já me aconteceu, mas essa outra história ainda não estou preparada para contar (e assim também ninguém vai comprar meu livro de memórias, né?).

Tirando a solidão dos meses posteriores à morte do meu pai, nunca houve uma única vez na vida que eu precisasse de ajuda e ela não aparecesse sem nem mesmo eu pedir. Se eu me der ao trabalho de pedir então... logo o mundo vem em meu socorro. Sempre estive cercada de alguns dos melhores amigos que alguém pode ter e eles são a minha família. Estou preparada para fazer o que tiver que ser feito, estou preparada para estar sozinha, mas sei que não estou. Aliás, sei que nunca mais vou estar porque eu tenho amigos.

Gente é a melhor coisa do mundo, só perde mesmo pros gatos, mas aí também é covardia, né? Não dá pra competir. :P

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