quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Perebenta

Como comentei, semana passada tive uma virose brabíssima, sinistrona. O pior (digo a diarréia) já passou, mas ainda não me recuperei totalmente. Tô meio fraca, meio lesa, sei lá. Me sinto cansada e indisposta quase sempre, não consigo dormir o suficiente. Depois de vegetar em casa até quinta-feira, passando mal desde o fim-de-semana, voltei ao trabalho na sexta. Humpf. Me arrependi. Cheguei em casa me sentindo como se tivesse sido atropelada e tive febre de novo.

Essa semana achei que tava recuperada. Dei expediente na repartição segunda e terça e participaria de um congresso de quarta a sexta. Ontem foi ótimo, assisti várias palestras, filme, mó fervo. À noite me sentia cansaaaaaaaada, mas tudo bem. Hoje acordei e rumei de novo pro Centro de Convenções da Prefeitura. Humpf de novo: passei mal. Chovia pra caralho e tava frio quando saí de casa, daí fui agasalhadinha. Resolvi umas coisas e liguei pra encontrar os cálegas pro almoço. Cheguei antes deles e o restaurante tava abafado, me senti mal. Tonteira, enjôo e ânsia de vômito. Eu devia estar com cara de defunto, porque meu chefe e minha editora queriam me levar pro hospital ou pelo menos me trazer em casa. Avisei que era só dar uma vomitadinha que melhorava, mas não consegui. Resolvi vir pra casa e me joguei num táxi.

Nem vim pra casa, baixei na Pensão da Kelly, que cuidou de mim e me alimentou. Confesso que tava abobada, não lembrava bem o que tinha acontecido, o diálogo com o pessoal do trabalho. Pra ser sincera, não lembrava bem como tinha vindo pra casa e nem do rosto do meu chefe, eu que sou super observadora e lembro a roupa que cada um deles estava no meu primeiro dia de trabalho. Ao longo da tarde comecei a lembrar e mandei um SMS pra tranquilizar minha editora. O mal estar passou e restou apenas um puta dor de cabeça e um certo tédio.

É, digamos que considerando que trabalho lá há dois meses e 10 dias, paguei mico e dei um grande susto nos cálegas.

Tudo bem, dias melhores virão.

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