segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Rescaldo de fim de semana

Acabou que não contei meu fim de semana, né? Na verdade não contei nem o da semana passada, mas esse agora já era. Bom,vamos lá, vamos ao clássico resumão melhores momentos.

Sexta: Escravos da Mauá
Saí do trabalho e rumei direto pra roda de samba no Largo de São Francisco da Prainha. Levei os cálega de repartição tudo comigo. Mal saímos do carro começou a chover. Ai, caralho. Foda-se a chuva. Comprei a primeira cervejota. Começou a chover muito. Ai, caralho, outra cerveja e vamos tentar sambar. Eu e Glorinha começamos a reparar na oferta de palhaços, que lá sempre é generosa. Desabou o toró. Eu não conseguia ficar em pé em cima da sandália, que nem era alta. Minha roupa tava ensopada. Tentamos um lugar embaixo do "toldo" (o prártico azul esticado em cima da banda) , tentamos nós e todos. Até conseguimos, mas não dava pra se mexer. Qual a graça de ficar apertada embaixo de um prártico, com desconhecidos suados/molhados te encostando e sem nem conseguir sambar? Bom, pelo menos eu não escorregava de cima da sandália, mas não tava divertido.

Sacanagem, parece até que me lançaram um vodu: tinha muito tchutchuquinho soltinho na pista, mas ensopada daquele jeito.... Minha peruca não é anfíbia. Molhado meu cabelo fica simplesmente ridículo e eu só ia pegar resfriado mesmo. Aliás, é a vingança de quem tem cabelo cacheado: Alice e Glorinha estavam ótemas de perucas ensopadas, cachos definidos, sabe?

Fomos pra Lapa beber. Depois de certa luta, conseguimos uma mesa. Bebemos. No bar nos disseram que na hora do temporal choveu até lá dentro. Foda. Mais tarde Kelly, Daniel e Ana se juntaram a nós. Né que eles aprovaram meus cálega de repartição? "Nossa, legal o pessoal do seu trabalho! Nem parecem jornalistas, não são chatos!".

Liga Irmã K, tava indo pro Escravos. Nêga, tu vai morrer afogada. Beeeem mais tarde, chega a bruta serelepe. Segundo ela, que chegou lá um pouco depois do aguaceiro (que ela pegou ainda na Lapa), como todo mundo foi embora ficou ótimo. Os perseverantes herdaram um bom espaço pra sambar embaixo do prártico azul. Uma lástima eu ter perdido. Isso que dá sair tão cedo, se eu tivesse ido em casa tomar um banhinho de beleza, refazer a toillete, não teria pego a chuva.

Lá pelas 4h a galera arregou. Eu e Irmã K, minha companheira firme na pista, ainda tomamos a saideira no Arco-íris e a saideira final na Sinuca da Lapa.

Fim de carreira: terminar a noite (madrugada) de sexta no quiosque (van) de cachorro-quente na esquina da rua do IML. Seu Jaílson, o dono do empreendimento, doidaço, me pegou pelo braço e ficava repetindo "linda, maravilhosa" enquanto Irmã K e a mulher do seu Jaílson riam da minha cara de paisagem. Tudo bem, Irmã K ganhou um Guaravita digrátis, presente dele, e o pior melhor: o cd do bruto pra ela ouvir! uhu!

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