sábado, 9 de dezembro de 2006

Mudança de planos

Lembram que ontem ia para o ensaio técnico do Império Serrano na Sapucaí? Ia do verbo não fui. Fiquei presa no trabalho. Quando consegui desenrolar e tava saindo minha amiga IV ligou. "Tá chegando? Então nem vem porque já tamos entrando na avenida". Putaquepariu. Ontem foi um dia difícil, com tudo dado errado em seqüência ao longo do dia. Pois é.

Como esse programa furou, fui pro Escravos da Mauá encontrar minha amiga IS. Tudo bem, cervejota, sambinha, muvuda - o de sempre. Encontrei menina Mariana e quando IS resolveu ir embora fomos pro Beco do Rato, na Lapa. Mais cerveja, mais sambinha, mais muvuca, mas eu tinha que acordar cedo pra tralhar hoje. Me despedi das meninas e fui embora. Tô eu lá catando um táxi na confusão e ouço alguém gritar "Robeeeeeeertaaaaaaa". Olho é né que tá Vicente Magno de camisa do Framengo dentro de um Fiat Uno vinho? Tentei ligar pro puto mas o celular dele tava desligado. Ai como eu queria ficar na Lapa até o dia clarear, ai como tava bom. Fui embora.

Eis que, sortuda toda vida, chego em casa por volta de 1h30 e...e....e... o elevador social estava desligado, quebrado. As portarias não se comunicam e eu não tava com a chave dos fundos. Não havia ninguém em casa pra vir abrir a porta pra mim. Sim, amigos, eu fiquei trancada do lado de fora, tendo saído da farra porque precisava dormir, tendo que acordar cedaço. Se não fosse véspera de plantão eu chegaria já de manhã e o porteiro estaria acordado. Êita mulher de sorte!

Mas não tem nada não, sabe porque? Porque tenho alguns dos melhores amigos que alguém pode ter. Comecei a acordar a putada, alguém ia ter que me dar abrigo. JK tava numa festa em Botafogo. Disse pra eu ir lá pegar a chave e ir dormir na casa dela no Leme. Menino Pedro, meu doce, tava no Oi Noites Cariocas e perguntou se eu queria que ele fosse embora pra eu dormir na casa dele, no Flamengo. Não meu amor, curte tua festa, dou meu jeito. Ele disse que quando fosse embora me ligaria pra ver se eu tinha arrumado pra onde ir. Na pior das hipóteses eu iria pro Lamas esperá-lo.
Glorinha, que estava a alguns quarteirões, devia estar chapada e não atendeu o celular. Pois é. O celular de Vicente continuava desligado, lembrei que ele disse que tava pra ficar sem bateria. Cheguei a pensar em acordar O Orientador, que também estava a poucas quadras, mas lembrei que ele ia viajar. Liguei para IS, afinal ela tinha ido embora não muito mais cedo que eu. Ela tava acordada, mandou eu ir que já arrumar minha cama e descolar uma camisola. Ela mora na Lapa.

Contei a história pro motorista do táxi, que riu da minha cara. Saí do fervo sem estar com o menor sono e doida pra beber até de manhã só pra gastar R$ 40 de táxi e desperdiçar mais de 1h de sono. Nisso já eram mais de 2h30.

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