sábado, 2 de setembro de 2006

Programa furado
Glorinha passou com Fabiana para me pegar. Fomos pra The Maze. O lugar é interessantíssimo com uma vista linda, a música ótima e a cerveja estava gelada. Só que o público ou era velho demais ou novo demais. Só havia coroas e pós-adolescentes. Até tentamos ficar, mas Glorinha, semi-alcoolizada, começou a dar papo pra um senhor de suiças - tenho horror de homem de suiças. Pra piorar, os dois amigos dele acharam que estavam aptos a "fazer amizade" comigo e Fabiana Quando um deles pergunou a Fabiana "Qual seu sobrenome" foi a cota. Vazamos.

Após certa negociação para conseguir transporte (uma vez que não encontramos o "moço da kombi"), quando já estávamos quase capitulando e descendo o morro de moto-táxi, eis que surge um táxi enviado pelos deuses. Rumamos pra Lapa.

O Juca tava meio caído, vazio, fomos pro Arco-íris. Não gosto muito de lá, mas naquela altura qualquer lugar lotado me fazia feliz. Tamos lá, rindo, bebendo, observando a flora e fauna sortida e....eis que Glorinha chama os amigos com quem ela tava bebendo mais cedo pra nos encontrar. Quando chegaram só de olhar a pinta manjei que era gente chata. Bingo.

Glorinha e a amiga, bêbadas, ficaram trocando segredinhos. O "amigo", bêbado, achou que podia "fazer amizade" comigo e Fabiana. Putaquepariu, de novo! Ele era o ser mais chato, desagradável, sem noção e sei lá mais o que que tive a infelicidade de ser obrigada a confraternizar. Putaquepariu!

Lá pelas tantas ele encheu tanto o saco que eu e Fabiana saímos do bar. Ficamos de pé na calçada do lado de fora esperando. Ele era tão chato, mas tão chato que não adiantava ser grossa, mal educada, intragável, rascante, nada! Ele ria e dizia "Robertinha, descolada, tem resposta pra tudo".

Fabiana, moça fina e bem educada, se limitava a fazer cara de enfado e virar o rosto quando ele dizia "Ah, esse seu cabelão, quero me perder nesse cabelo". Que meigo, que doce, que nojo!

Não contente, quando saiu ele continuou nos importunando. Caralhos, morra!

Quando eu conseguir lidar melhor com a lembrança desagradável conto no HTP.

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