quarta-feira, 20 de outubro de 2004

Falar na ida à médica...
Ir à Barra da Tijuca de ônibus de manhã numa segunda sempre vai doer. Dessa vez não foi diferente, uma saga.

Ônibus é a maior diversão
Vamos lá, o q fazer numa viagem de 40 minutos antes das 10h num ônibus com ar condicionado e banquinhos até bons? Dormir, é claro! Eu acho isso, vc, se não é doido, acha isso. Mas meus companheiros de coletivo não.

Na minha frente sentou uma dupla de patricinhas q não largava o celular. Tá, tudo bem, celular é um amiguinho legal qndo estamos solitárias. Qndo estou sozinha entediada esperando algo ligo pra alguém pra bater papo e passar o tempo. Mas de novo, caralhos, era de manhã, não era pra tagarelar no celular, era pra dormir. Ok, elas desligaram o telefone, fofocaram um pouco e calaram. Pensei, agora vou cochilar. Humpf.

Entrou uma dupla de jovens mancebos. Sentaram cada um na ponta de um dos bancos altos, bem atrás de mim. Conversavam e conversavam alto. Odeio gente q tagarela alto no ônibus.
Um tava contando seus sonhos pro outro. Porra, q coisa mais escrota. E todo o ônibus ficou sabendo q ele sonhou com um acidente de carro, mas qndo chegou perto e olhou pra vítima viu q era o candidato a vereador no qual o pai tinha votado. "lembrei logo da cara dele, um de olho esbugalhado". Putaqpariu!

Muda de sonho.
"Aí eu tava andando num campo florido, mas não era de flor, era de grama. Como chama mesmo?" Caralhos, penso eu, é gramado idiota.
O amigo proto-analista-interpretador-onírico dispara "bosque!". Putaqpariu 3x!

Chegou meu ponto.

Peguei o ônibus com a antecedência de sempre, mas como era feriado do comércio, cheguei 40 minutos mais cedo. Tudo bem pensei, melhor q vou demorar menos pra ser atendida. Humpf!

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