terça-feira, 23 de março de 2004

Ou sua ou chora
Todo mundo q freqüenta a Casa da Matriz sabe q aquilo lá é um cafofo sórdido, fedido e calorento. Nenhuma novidade.

É fato conhecido q qndo a gente chega em casa dá vontade de jogar a roupa fora de tanto q cheira a cigarro. Dá a impressão q vc passou a noite chafurdando num cinzeiro. Ok, já acostumamos comisso e até dou a dica pra todo mundo q tem q botar a roupa pra pegar ar antes de por no cesto, ou todas vão ficar fedendo. Se deixar pendurada até vc acordar o cheiro sai.

Aliás, todo mundo já deve ter tido a sensação de q mesmo lavando o cabelo ele continua cheirando a fumaça de cigarro. Isso já não surpreende ninguém.

Dançar se sentindo dentro de um forno tb é uma sensação recorrente lá. Tem dias q na porta da pista vc sente o bafo quente. O chato é a gente olhar pro ar condicionado e perceber claramente q ele ou tá desligado ou tá no máximo na ventilação, mas com isso tb já acostumei.

Agora o q passei na sexta passada foi novidade e me chocou. Qndo cheguei tava meio vazio e poderia se classificar até como 'frio' na pista. Q bom, mas já vi isso e qndo enche vira o mesmo forno de sempre pq não adequam a temperatura do ar condicionado. Mas até q nessa sexta não ficou tão quente. Pensei "puxa, finalmente ligaram o ar!".

Tolinha, foi pior. Assim q a casa encheu meus olhos começaram a arder absurdamente. Teve um momento q cheguei a lacrimejar. Achei q tinha desacostumado com o "clima" de lá, mas qndo comentei com meus amigos todo mundo concordou q tava bizarro. Lobão q nunca reclama da fumaça tb tava com os olhos ardendo, o Marigato tb, sua amiga Vanessa chegou a pensar em lavar os olhos. Confesso q fui ao banheiro várias vezes lavar os meus e em todas havia outras moças fazendo o mesmo.

Então só posso concluir q ou era uma convenção de fumantes contumazes ou o exaustor estava fechado. Péssimo.

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