terça-feira, 28 de janeiro de 2003

Mais do mesmo
Aquele meu leitor ilustre e divertido leitor mandou outra historinha bizarra hj. Claro q não ia furtar à minha audiência o prazer de ler tudinho. Aí vai...

"Betinha, como eu te disse, aí vai mais um caso esdrúxulo vivido pelo mancebo aqui. Absolutamente verídico. E ridículo.

O boquete.
Blz... Mais um dia de cão. Falta do que fazer, (ex)namorada morando próximo... Resolvi dizer um oi. Cheguei como quem não quer nada, olhei para um lado, olhei pro outro... Minha sogrinha queridíssima pegou a vassoura pra dar uma volta. Foi ao mercado, sei lá. Sozinhos em casa - pensei. 15 milésimos de segundos depois, estávamos atracados - obviamente eu com a namorada, não com a sogra. No meio da sala, como a falta de bom senso proclama.

Num lampejo mágico de cérebro, resolvi dar uma olhada na fechadura. Fui lá e travei a fechadura, na minha vã imaginação. Tranquilidade, relaxado, paz e amor e um boquete. Na sala, claro. Com a bermuda - jeans - levemente abaixada. Bom... Relax total... meia hora lá, amarradão, feliz. Eis que - rá - um barulho na fechadura. Mais que rapidamente, minha digníssima (ex) namorada resolve fechar o ziper. Ela só esqueceu de colocar meu pau pra dentro antes... Mal deu tempo pra berrar. Ela se jogou pro quarto e a mim... Só restou me levantar e me jogar no banheiro, de pau e ziper na mão (não necessariamente nesta ordem), com a bermuda no meio das pernas. Tudo isso mmmmuuuuuiiiiitttttooooo silencioso, claro.

Obviamente, não deu tempo de me jogar no banheiro antes da merda terminar... Só deu pra ouvir a voz da brux, digo, sogra: "Que bonito, hein?". Pensei, por dois segundos, em me dirigir à mocréia e agradecer pelo elogio, pq era claro que devia ser um elogio à minha bunda, que estava completamente de fora, já que eu não tinha entrado ainda no banheiro e minha bermuda estava no meio do caminho entre o chão e o meu bilau (presa pelo zíper, claro). Como minha sogra era muito ruim e se o elogio fosse aceito eu ia acabar tendo que comer a véia, achei melhor continuar a tentativa de jornada na direção do banheiro.

Tomei impulso e me joguei - desta vez literalmente - na direção do banheiro. Depois de conseguir arrancar o ziper sem ficar eunuco, percebi a gravidade da situação: eu estava com o Rainieri (o nome oficial dos bilaus, segundo o Veríssimo) ralado e minha sogra estava do lado de fora daquele banheiro esperando um explicação viável. Hum... Que dizer? "Tia, tô durão ainda. Termina pra mim?". Não. Essa, definitivamente, não era a melhor escolha. Hum... "Tia, relaxa. Não rolou nada demais. Foi só um boquetinho básico. E eu nem gozei. Meu saco tá até doendo ainda!". É... Essa tb não era uma boa alternativa. Pensei: "Já tô na inferno... O jeito é abraçar o capeta"...

Saí do banheiro como se absolutamente nada tivesse acontecido. Dei uma olhada em volta e lá estava minha adorada (salve, salve)
sogra. Mascando marimbondos vivos. Saí batido de casa, junto com a (ex)namorada - claro que eu não ia deixá-la (mais) na merda,
né? No corredor, esperando o elevador, saem do mesmo o meu cunhado e meu sogro. Resolvi descer pela escada. Mais saudável. Não sei pq, deste dia em diante, notava certa animosidade por parte da véia em relação a mim... Nunca me aproximava de ninguém da casa com facas à mão. Vai saber... Pessoal rancoroso... =o)

Como eu disse que eu passei por umas histórias hilárias... Hoje dá pra rir... Pelo menos isso. Mas foi foda na época. Faça idéia... Quase fui capado. Mas faz parrrte. E antes que vc me pergunte ou me zoe (o que é mais provável), meu bilau não ficou deformado depois dos dois casos ralados. "Fisioterapia" faz milagres. Depois mando outras."

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