quinta-feira, 17 de outubro de 2002

O Amor
Outro dia tava conversando com a Vanessa sobre como é bom estar apaixonada. De como vale a pena mesmo qndo não somos correpondidas. O chato é q qndo a gente tá pagando paixão fica meio bocó. Nós (eu e Vavs), q normalmente somos mulheres de atitude, ficamos tímidas, não conseguimos falar com os brutos, parece q ficamos mudas. Ridículo, principalmente pq não estamos acostumadas a estar nessa situação. Odeio não estar no controle.

Mas mesmo assim gosto de estar apaixonada. Eu amo e (aparentemente) não sou correspondida.
Sem problema. Quer dizer, claro eu queria ser correspondida, mas mesmo assim sou feliz.
Como disse Narinha em seu Bulhufas outro dia, amar é bom pra caralho!

Mesmo não sendo correspondida vale a pena. Fico feliz qndo o vejo. Qndo posso observar aqueles olhos, aquela boca. Olhar bem pra aprender cada detalhe, pra qndo tiver longe dele poder lembrar com perfeição do rosto q amo.
Qndo fico muito tempo sem encontrar com o objeto da minha paixão fico meio triste, meio deprimida. Como q sem motivação. Qndo a gente se vê eu fico feliz, mesmo qndo não ficamos juntos. No dia seguinte fico lembrando cada minuto, cada palavar, cada gesto e o mundo parece lindo.
Sim, eu sei q é ridículo, mas e daí?
Como me disse Vicente Magno, é bom ter objetivos na vida, é bom ter um eleito. E, ainda segundo Vicente Magno, ele pode não saber, mas ele é meu. Sempre foi.

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