segunda-feira, 25 de fevereiro de 2002

Tudo começou numa sexta na Matriz
Pra quem não sabe vou contar a história...
Não o conhecia. Reparei nele de tanto q o bruto me olhava. Mas só olhava. Trocamos olhares a noite inteira. Como ele quem começou a me olhar decidi q ele q deveria vir falar comigo.
Ele era esquisito, mas eu tenho tara por homens esquisitos. Como ele não tomou nenhuma atitude fiquei com o Marcos. Sim! 'conheci' os 2 no mesmo dia. Em agosto do ano passado.

Todas as sextas na Matriz e em sábados alternados na Loud era a mesma coisa. Ele vinha e ficava dançando do meu lado.
Uma vez estávamos eu, Ana Paula e Adriana Bilate. Ele veio dançar do nosso lado. A Adriana, q ainda não conhecia, fez uma cara estranha tipo 'olha ai do seu lado, quem é esse cara?'. Eu ri. Já sabia q ia ficar só nisso.

Um dia fui apresentada oficialmente a ele na Loud. Ok. Passamos a dizer 'oi'. E comecei e a encotrar ele em todos os lugares onde ia e descobri q temos quilos de amigos em comum. É claro...esquisito desse jeito ele tinha q ser jornalista.
Na loud do feriado de finados eu tava muito doida. Falei pra Nara e pro Guilherme 'cansei dessa punheta. Vou agarrar o bizarrinho'. Eles disseram 'vai, vai lá'. Távamos só eu e ele dançando.
– Vc tá bêbado, né? Muito doido?
Ele balançou a cabeça afirmativamente.
– Nem consegue mais falar?
Repetiu o gesto. Dei um passo a frente, botei uma mão na cintura do bruto, outra na nuca e enfiei minha língua na boca dele.
Ele empurrou na mesma hora.
– Não tô a fim.
Saí puta e contei pro Guilherme, q se escangalhou de rir.
Voltei pra pista, olhei pra ele.
– Não tem problema. A amizade é a mesma.
Continuei dançando com ele naquela noite e em todas as outras.

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